Queridos amigos da lista: Agora é a grande final: vamos votar em nosso amado Chico Xavier para o Maior Brasileiro de Todos os Tempos! Não é pelo título, mas sim pela importância que tal vitória representa para a Doutrina Espírita... Princesa Isabel e Santos Dummont merecem nosso maior respeito, pela liberdade e progresso a que conduziram o Brasil, mas Chico soube, acima de tudo, conduzir o Brasil para Deus! Por isso, nosso carinho e reconhecimento imorredouro, através de todos os meios e modos possíveis. Por favor, votem aqui: Contamos com o carinho e a atenção de todos. Grande e fraterno abraço, fiquem na paz de Jesus! Lista LEAL - Lista Espírita André Luiz Moderação ESPIRITISMO É AMOR! |
sábado, 29 de setembro de 2012
Chico Xavier, O Maior Brasileiro de Todos os Tempos
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EVENTO
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Amor-Perdão
Amor-Perdão
Quando vige o amor nos sentimentos, não há lugar para o ressentimento. Não obstante, face à estrutura psicológica do ser humano, a afetividade espontânea sempre irrompe intentando crescimento, de modo a administrar as paisagens que constituem os objetivos existenciais. Não conseguindo atingir as metas, porque se depara com a agressividade inerente ao processo de desenvolvimento intelectomoral que ainda não se pôde instalar, sente-se combatida e impelida ao recuo. Tal ocorrência, nos indivíduos menos equipados de valores éticos, gera mal-estar e choques comportamentais que se podem transformar em transtornos aflitivos.
Quando isso sucede, o ser maltratado refugia-se na mágoa, ancorando-se no desejo de desforço ou de vingança.
A injustiça de qualquer natureza é sempre uma agressão à ordem natural que deve viger em toda a parte, especialmente no homem que, por instinto, defende-se antes de ser agredido, arma-se temendo ser assaltado, fica à espreita em atitude defensiva…
Tudo quanto lhe constitui ameaça real ou imaginária torna-se-lhe temerário e, por mecanismo de defesa, experimenta as reações fisiológicas específicas que decorrem das expectativas psicológicas.
A raiva, sob esse aspecto, é uma reação que resulta da descarga de adrenalina na corrente sangüínea, quando se está sob tensão, medo, ansiedade ou conflito defensivo.
O medo que, às vezes, a inspira, impulsiona à agressão, em cujo momento assume o comando das atitudes, assenhoreando-se da mente e da emoção.
A criatura humana, portanto, convive com esses estados emocionais que se alternam de acordo com as ocorrências, e que se podem transformar em transtornos desesperadores tais o ódio, o pânico, a mágoa enfermiça.
A mágoa ou ressentimento, segundo os estudos da Dra. Robin Kasarjian, instala-se nos sentimentos em razão do Self encontrar-se envolto por sub-personalidades, que são as qualidades morais inferiores, aquelas herdadas das experiências primárias do processo evolutivo, tais a inveja, o ciúme, a malquerença, a perversidade, a insatisfação, o medo, a raiva, a ira, o ódio, etc.
Quando alguém emite uma onda inferior – sub-personalidade – a mesma sincroniza com uma faixa equivalente que se encontra naquele contra quem é direcionada a vibração, estabelecendo-se um contato infeliz, que provoca idêntica reação.
A partir daí estabelece-se a luta com enfrentamentos contínuos, que resultam em danos para ambos os litigantes, que passam a experimentar debilidade nas suas resistências da saúde física, emocional, psíquica, econômica, social… Naturalmente, porque a alteração do comportamento se reflete na sua existência humana.
Sentindo-se vilipendiado, ofendido, injustiçado, o outro, que se supõe vítima, acumula o morbo do ressentimento e cultiva-o, como recurso justo para descarregar o sofrimento que lhe está sendo imposto.
Essa atitude pode ser comparada à condução de “uma brasa para ser atirada no adversário que, apesar disso, enquanto não é lançada queima a mão daquele que a carrega”.
O ressentimento, por isso mesmo, é desequilíbrio da emoção, que passa a atitude infeliz, profundamente infantil, qual a de querer vingar-se, embora sofrendo os danos demorados que mantém esse estado até quando surja a oportunidade.
O amor, porém, proporciona a transformação das sub-personalidades em super-personalidades, o que impede a sintonia com os petardos inferiores que lhes sejam disparados.
Em nossa forma de examinar a questão do ressentimento e da estrutura psicológica em torno do Self, acreditamos que, em se traçando uma horizontal, e partindo-se do fulcro em torno de um semicírculo para baixo, teríamos as sub-personalidades, e, naquele que está acima da linha reta, defrontamos as super-personalidades, mesmo que, nas pessoas violentas e mais instintivas, em forma embrionária.
Toda vez que é gerada uma situação de antagonismo entre os indivíduos, as sub-personalidades se enfrentam, distendendo ondas de violência que encontram guarida no campo equivalente da pessoa objetivada.
Não houvesse esse registro negativo e a agressão se perderia, por faltar sintonia vibratória que facultasse a captação psíquica.
O ressentimento, portanto, é efeito também da onda perturbadora que se fixa nos painéis da emotividade, ampliando o campo da sub-personalidade semelhante que se transforma em gerador de toxinas que terminam por perturbar e enfermar quem o acolhe.
Sob o direcionamento do amor, a sub-personalidade tende a adquirir valores que a irão transformar em sentimentos elevados – super-personalidades – anulando, lentamente, a sombra, o lado mau do indivíduo, criando campo para o perdão.
É provável que, na primeira fase, o perdão não seja exatamente o olvidar da ofensa, apagando da memória a ocorrência desagradável e malfazeja. Isso virá com o tempo, na medida que novas conquistas éticas forem sendo armazenadas no inconsciente, sobrepondo-se às mazelas dominantes, por fim, anulando-lhes as vibrações deletérias que são disparadas contra o adversário, ao tempo em que desintegram as resistências daquele que as emite.
Não revidar o mal pelo mal é forma de amar, concedendo o direito de ser enfermo àquele que se transforma em agressor, que se compraz em afligir e perturbar.
Nessa condição – estágio primário do processo de desenvolvimento do pensamento e da emoção – é natural que o outro pense e aja de maneira equivocada.
O amor-perdão é um ato de gentileza que a pessoa se dispensa, não se permitindo entorpecer pelos vapores angustiantes do desequilíbrio ou desarticular-se emocionalmente sob a ação dos tóxicos do ódio ressentido.
O homem maduro psicologicamente é saudável, por isso, ama-se e perdoa-se quando se surpreende em erro, pois que percebe não ser especial ou alguém irretorquível.
Compreendendo que o trabalho de elevação se dá mediante as experiências de erros e de acertos, proporciona-se tolerância, nunca porém sendo complacente com esses equívocos, a ponto de os não querer corrigir.
É atitude de sabedoria perdoar-se e perdoar, porquanto a conquista dos valores éticos é conseqüência natural do equilíbrio emocional, patamar de segurança para a aquisição da plenitude.
O amor é força irradiante que vence as distonias da violência vigente no primarismo humano, gerador das sub-personalidades.
Surge como expressão de simpatia que toma corpo na emoção, distendendo ondas de felicidade que envolvem o ser psicológico e se torna força dominadora a conduzir os objetivos essenciais à vida digna.
Fonte proporcionadora do perdão, confunde-se com esse, porque as fronteiras aparentes não existem em realidade, desde que um somente tem vigência quando o outro se pode expressar.
Amor é saúde que se expande, tornando-se vitalidade que sustenta os ideais, fomenta o progresso e desenvolve os valores elevados que devem caracterizar a criatura humana.
Ínsito em todos os seres, é a luz da alma, momentaneamente em sombra, aguardando oportunidade de esplender e expandir-se.
O amor completa o ser, auxiliando-o na auto-superação de problemas que perdem o significado ante a sua grandeza.
Enquanto viger nos sentimentos, não haverá lugar para os resíduos enfermiços das sub-personalidades, que se transformarão em claridade psicológica, avançando para os níveis superiores do sentimento, quando a auto-realização conseguirá perdoar a tudo e a todos, forma única de viver em plenitude.
Quando isso sucede, o ser maltratado refugia-se na mágoa, ancorando-se no desejo de desforço ou de vingança.
A injustiça de qualquer natureza é sempre uma agressão à ordem natural que deve viger em toda a parte, especialmente no homem que, por instinto, defende-se antes de ser agredido, arma-se temendo ser assaltado, fica à espreita em atitude defensiva…
Tudo quanto lhe constitui ameaça real ou imaginária torna-se-lhe temerário e, por mecanismo de defesa, experimenta as reações fisiológicas específicas que decorrem das expectativas psicológicas.
A raiva, sob esse aspecto, é uma reação que resulta da descarga de adrenalina na corrente sangüínea, quando se está sob tensão, medo, ansiedade ou conflito defensivo.
O medo que, às vezes, a inspira, impulsiona à agressão, em cujo momento assume o comando das atitudes, assenhoreando-se da mente e da emoção.
A criatura humana, portanto, convive com esses estados emocionais que se alternam de acordo com as ocorrências, e que se podem transformar em transtornos desesperadores tais o ódio, o pânico, a mágoa enfermiça.
A mágoa ou ressentimento, segundo os estudos da Dra. Robin Kasarjian, instala-se nos sentimentos em razão do Self encontrar-se envolto por sub-personalidades, que são as qualidades morais inferiores, aquelas herdadas das experiências primárias do processo evolutivo, tais a inveja, o ciúme, a malquerença, a perversidade, a insatisfação, o medo, a raiva, a ira, o ódio, etc.
Quando alguém emite uma onda inferior – sub-personalidade – a mesma sincroniza com uma faixa equivalente que se encontra naquele contra quem é direcionada a vibração, estabelecendo-se um contato infeliz, que provoca idêntica reação.
A partir daí estabelece-se a luta com enfrentamentos contínuos, que resultam em danos para ambos os litigantes, que passam a experimentar debilidade nas suas resistências da saúde física, emocional, psíquica, econômica, social… Naturalmente, porque a alteração do comportamento se reflete na sua existência humana.
Sentindo-se vilipendiado, ofendido, injustiçado, o outro, que se supõe vítima, acumula o morbo do ressentimento e cultiva-o, como recurso justo para descarregar o sofrimento que lhe está sendo imposto.
Essa atitude pode ser comparada à condução de “uma brasa para ser atirada no adversário que, apesar disso, enquanto não é lançada queima a mão daquele que a carrega”.
O ressentimento, por isso mesmo, é desequilíbrio da emoção, que passa a atitude infeliz, profundamente infantil, qual a de querer vingar-se, embora sofrendo os danos demorados que mantém esse estado até quando surja a oportunidade.
O amor, porém, proporciona a transformação das sub-personalidades em super-personalidades, o que impede a sintonia com os petardos inferiores que lhes sejam disparados.
Em nossa forma de examinar a questão do ressentimento e da estrutura psicológica em torno do Self, acreditamos que, em se traçando uma horizontal, e partindo-se do fulcro em torno de um semicírculo para baixo, teríamos as sub-personalidades, e, naquele que está acima da linha reta, defrontamos as super-personalidades, mesmo que, nas pessoas violentas e mais instintivas, em forma embrionária.
Toda vez que é gerada uma situação de antagonismo entre os indivíduos, as sub-personalidades se enfrentam, distendendo ondas de violência que encontram guarida no campo equivalente da pessoa objetivada.
Não houvesse esse registro negativo e a agressão se perderia, por faltar sintonia vibratória que facultasse a captação psíquica.
O ressentimento, portanto, é efeito também da onda perturbadora que se fixa nos painéis da emotividade, ampliando o campo da sub-personalidade semelhante que se transforma em gerador de toxinas que terminam por perturbar e enfermar quem o acolhe.
Sob o direcionamento do amor, a sub-personalidade tende a adquirir valores que a irão transformar em sentimentos elevados – super-personalidades – anulando, lentamente, a sombra, o lado mau do indivíduo, criando campo para o perdão.
É provável que, na primeira fase, o perdão não seja exatamente o olvidar da ofensa, apagando da memória a ocorrência desagradável e malfazeja. Isso virá com o tempo, na medida que novas conquistas éticas forem sendo armazenadas no inconsciente, sobrepondo-se às mazelas dominantes, por fim, anulando-lhes as vibrações deletérias que são disparadas contra o adversário, ao tempo em que desintegram as resistências daquele que as emite.
Não revidar o mal pelo mal é forma de amar, concedendo o direito de ser enfermo àquele que se transforma em agressor, que se compraz em afligir e perturbar.
Nessa condição – estágio primário do processo de desenvolvimento do pensamento e da emoção – é natural que o outro pense e aja de maneira equivocada.
O amor-perdão é um ato de gentileza que a pessoa se dispensa, não se permitindo entorpecer pelos vapores angustiantes do desequilíbrio ou desarticular-se emocionalmente sob a ação dos tóxicos do ódio ressentido.
O homem maduro psicologicamente é saudável, por isso, ama-se e perdoa-se quando se surpreende em erro, pois que percebe não ser especial ou alguém irretorquível.
Compreendendo que o trabalho de elevação se dá mediante as experiências de erros e de acertos, proporciona-se tolerância, nunca porém sendo complacente com esses equívocos, a ponto de os não querer corrigir.
É atitude de sabedoria perdoar-se e perdoar, porquanto a conquista dos valores éticos é conseqüência natural do equilíbrio emocional, patamar de segurança para a aquisição da plenitude.
O amor é força irradiante que vence as distonias da violência vigente no primarismo humano, gerador das sub-personalidades.
Surge como expressão de simpatia que toma corpo na emoção, distendendo ondas de felicidade que envolvem o ser psicológico e se torna força dominadora a conduzir os objetivos essenciais à vida digna.
Fonte proporcionadora do perdão, confunde-se com esse, porque as fronteiras aparentes não existem em realidade, desde que um somente tem vigência quando o outro se pode expressar.
Amor é saúde que se expande, tornando-se vitalidade que sustenta os ideais, fomenta o progresso e desenvolve os valores elevados que devem caracterizar a criatura humana.
Ínsito em todos os seres, é a luz da alma, momentaneamente em sombra, aguardando oportunidade de esplender e expandir-se.
O amor completa o ser, auxiliando-o na auto-superação de problemas que perdem o significado ante a sua grandeza.
Enquanto viger nos sentimentos, não haverá lugar para os resíduos enfermiços das sub-personalidades, que se transformarão em claridade psicológica, avançando para os níveis superiores do sentimento, quando a auto-realização conseguirá perdoar a tudo e a todos, forma única de viver em plenitude.
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Buscando a Felicidade... Emmanuel / Uma linda Primavera à todos!
|
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Ânimo nas Dificuldades - Joanna de Ângelis
Ânimo nas Dificuldades
Tu que ouviste a voz da mansuetude do Cristo
e que te encorajaste face à grandeza da Sua vida, resigna-te, fortalecendo o
ânimo, ante qualquer cometimento que te produza dor e que seja rotulado como
desgraça ou infortúnio.
Nada ocorre por capricho pernicioso da vida. Recebemos conforme damos, assim como colhemos consoante a qualidade dos grãos que ensementamos.
Resignação significa coragem e fôrça na voragem do desespêro. Somente os cristãos autênticos e os homens possuidores de elevados ideais se fazem capazes de resignar-se quando o desalento e a alucinação já se apossaram de outros seres.
Os que se encastelam nas chacinas e nos desvãos da anarquia, dizendo-se superiores, são meninos medrincas, que não dispõem de energias para se reorganizarem e prosseguirem na atitude reta.
Se te convidam ao revide – resigna-te e ora.
Se te convocam ao ódio – resigna-te e confia.
Se te afrontam com agressões – resigna-te e agradece a Deus.
Os dias sempre e inevitavelmente se sucedem para bons e maus, e ninguém se eximirá jamais ao amanhã que a todos alcança, refletindo na claridade forte e pujante do tempo a manifestação – resposta dos nossos atos nas mesmas expressões com que desde hoje as produzimos.
Resignação, também, é vida, e vida abundante, na direção da vida eterna.
*
“Vinde a mim, todos vós que estais aflitos e sobrecarregados, que eu vos aliviarei.” Mateus: capítulo 11º, versículo 28.
*
“O sentimento do dever cumprido vos dará repouso ao Espírito e resignação. O coração bate então melhor, a alma se asserena e o corpo se forra aos desfalecimentos, por isso que o corpo tanto menos forte se sente, quanto mais profundamente golpeado é o Espírito”.
O ESPÍRITO DE VERDADE. (Havre, 1863). Evangelho
Segundo o Espiritismo.
Capítulo 6º – Item 8.
________
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 30.
FRANCO, Divaldo Pereira. Florações Evangélicas. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 30.
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Divaldo Pereira Franco,
Joanna de Ângelis
Resignação
Resignação
Na atual conjuntura intelectual do planêta e
considerando-se o clima de rebeldia que irrompe virulenta por tôda a parte, a
resignação para os aficcionados da violência e do prazer é manifestação
patológica que tipifica as personalidades anômalas.
Diante do conceito disparatado e frágil, muitos se auto-afirmam pelos desmandos, quando convidados às paisagens da reflexão, pelo sofrimento, gerando males muito mais danosos do que aquêles dos quais pretendem fugir – Porque os seus planos colimam resultados diversos aos que aguardavam, atiram-se ao desalento, quando não partem para as reações abastardantes da crueldade ou do cinismo.
Se as enfermidades chegam, exasperam-Se, bandeando para a revolta, intoxicando-se interiormente com as emanações venenosas do inconformismo. Quando os insucessos lhes drenam as ambições desmedidas, desgarramse para os “sonhos róseos” dos estupefacientes e barbitúricos.
Diante das necessárias provações que os colocariam nas corretas engrenagens da máquina da vida, vituperam, ferozes e se destroçam nos abusos do sexo e do álcool, em dissipações inomináveis a que se arrojam. Suas resistências são tôdas comandadas pelos impulsos da ira ou da insatisfação, distantes das reações construtivas da inteligência que discerne, lógica e produz.
A resignação para êles é covardia moral no entanto, fogem à realidade até que a desencarnação os surpreende tardiamente com as realidades verdadeiras da vida, das quais se afastaram, encetando a partir daí longos períodos de sombra, dor e desassossego inimaginável.
Autor Desconhecido
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Alguém Contigo - Emmanuel
Alguém
Contigo
Nunca estarás a sós…
Ante a névoa das lágrimas, quando a incompreensão de outrem te agite os sentimentos, lembra-te de alguém que sempre te oferece entendimento e conforto.
Ante a deserção de pessoas queridas, quando mais necessitavas de presença e segurança, pensa nesse benfeitor oculto que jamais te abandona.
Ante as ameaças do desânimo, nos obstáculos para a concretização de tuas esperanças mais belas, considera o amparo desse amigo certo que, em tempo algum, te recusa bom-ânimo.
Ante a queda iminente na irritação, capaz de induzir-te à delinqüência, refugia-te no clima desse doador de serenidade que te guarda o coração nas bênçãos da paz.
Ante as sugestões do desequilíbrio emotivo, suscetíveis de te impulsionarem a esquecer encargos que assumiste, reflete no mentor abnegado que jamais te nega defesa, para que usufruas a tranqüilidade de consciência.
Ante prejuízos, muitas vezes causados por amigos aos quais empenhaste generosidade e confiança, medita nesse protetor magnânimo que nunca te desampara e que promove, em teu favor, sempre que necessário, os recursos precisos á recuperação de que careças.
Ante acusações daqueles que se te fazem adversários gratuitos, amargurando-te os dias, eleva-te em pensamento ao instrutor infatigável que sempre te convida à tolerância e ao perdão.
Ante as crises da existência que te sugiram revolta e desespero, recorda o mestre da paciência que te resguarda constantemente na certeza de que não há problema sem solução para quem trabalha e serve para o bem sem perder a esperança.
Ante os desgostos e contratempos que te sejam impostos pelos entes amados, não te emaranhes no cipoal das afeições possessivas, refletindo no companheiro que te ama desinteressadamente muito antes que te decidisses a conhecê-lo.
E quando perguntares quem será esse alguém que nunca te desampara e que te garante a vida, em nome de Deus, deixa que os teus ouvidos se recolham aos recessos da própria alma e escutarás o coração a dizer-te na intimidade da consciência que esse alguém é Jesus.
.
Emmanuel
(Do Livro “Algo Mais”, Francisco Cândido Xavier)
Emmanuel
(Do Livro “Algo Mais”, Francisco Cândido Xavier)
domingo, 16 de setembro de 2012
Inspiração do poeta - Momento Espírita
Inspiração do poeta
Conta-se que, num dia qualquer, o compositor Almir Sater estava em São Paulo para uma temporada. Em certo momento, desceu do seu apartamento para tomar um cafezinho num mercado ali perto.
Encontrou um amigo, que o convidou para experimentar uma viola que acabara de comprar. Enquanto tomavam café, Almir dedilhou a viola e soltou a voz:
Ando devagar... ao que o amigo emendou... porque já tive pressa.
Dizem que essa maravilha chamada Tocando em frente, ficou pronta em dez minutos. Um dia, alguém perguntou ao Almir como essa música fora feita e ele respondeu: Ela estava pronta. Deus apenas esperou que eu e o Renato nos encontrássemos para mostrá-la para nós.
Será verdade ou será mais uma dessas lendas que se inventam, a respeito de pessoas célebres e suas produções?
Lenda ou verdade, não importa. O que sabemos é que a inspiração existe e disso entendem muito bem os gênios de todos os matizes.
E a letra e música de Tocando em frente são uma joia rara.
Convidam-nos a parar em meio à correria, a viver com mais vagar, como a saborear cada momento.
Também nos recordam que, na vida, lágrimas e sorrisos se sucedem.
Assim dizem os versos:
Ando devagar porque já tive pressa.
E levo esse sorriso, porque já chorei demais.
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe...
Eu só levo a certeza de que muito pouco eu sei, eu nada sei...
Há tanto para aprender. E quantos cremos ser superiores, por entendermos disso ou daquilo. E, contudo, quem verdadeiramente se dedica a aprender, descobre que quanto mais aprende, mais há a ser pesquisado, descoberto.
Conhecer as manhas e as manhãs, o sabor das massas e das maçãs.
O planeta Terra é o grande laboratório Divino em que provamos a dor, a alegria. Em que nos extasiamos ante a manhã que se espreguiça e nos encantamos com a riqueza das pessoas.
Cada uma com seu talento especial, sua forma de ser, de agir em nossas vidas.
E, neste planeta de provas e expiações, com quantas delícias nos agracia Deus. Sabores de frutas, consistências inúmeras.
É preciso tudo provar. Aprender a degustar, reconhecendo o sabor de cada fruta, do trigo transformado em pão, do grão triturado, moído, servido com aroma de café.
Mas é preciso o amor pra poder pulsar, é preciso paz pra poder sorrir, continua cantando o inspirado poeta.
Sim, o amor nos é imprescindível porque fomos criados e somos mantidos pelo amor de Deus, trazendo essa essência Divina em nossa intimidade.
E somente sorri, num mundo de tanta perversidade ainda, quem já descobriu o segredo da vida na Terra, que se chama oportunidade e progresso.
Por isso, cada um de nós compõe a sua história. E cada ser em si, carrega o dom de ser capaz, de ser feliz.
E, como todo mundo ama, todo mundo chora, não esqueçamos que um dia a gente chega, no outro vai embora.
A vida é transitória. Aproveitemo-la, ao máximo, vivendo com a família, os amigos. Produzindo na sociedade, deixando nossas marcas de luz para, como alguém já falou, quem venha atrás, possa dizer: Por aqui passou um ser iluminado. Uma estrela...
Redação do Momento Espírita.
Em 23.08.2012.
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Redação do Momento Espírita
Oportunidades diárias - Momento Espírita
Oportunidades diárias
Narra uma lenda chinesa que, às margens de imenso rio, vivia um pescador muito pobre.
Mal o rosto dourado da manhã se abria em sorrisos e as mãos brincalhonas da brisa matinal começavam a espalhar perfumes, ele se levantava e seguia para o rio.
As aves voavam alegres pelos ramos das árvores, em gorjeios maviosos. Mas nada disso animava Vicente, o pescador.
Ele andava lento, depois de se levantar com preguiça. Tomava o café matinal sem prestar atenção ao pão que fora servido, com carinho.
Com má vontade, naquela manhã, como em tantas outras, ele pegou suas redes de pesca, os apetrechos necessários e foi para o barco.
O dia prometia ser maravilhoso. A mãe natureza se esmerava em preparar um detalhe diferente, para que a reprise do dia anterior não fosse total. Um detalhe, afinal, é sempre muito importante.
Mas Vicente nada via. Foi resmungando para o barco. Sentou-se meio a contragosto, sempre reclamando e sentiu alguma coisa no chão. Sem olhar, apalpou com a mão direita. Encontrou uma sacolinha com pedras miúdas.
Distraído, sem ânimo para iniciar o trabalho da pesca, começou a jogar as pequenas pedras no rio, aguardando a chegada do sol.
Jogou uma a uma, divertindo-se com as ondulações que se desenhavam na superfície das águas.
Finalmente, o sol apareceu soberano, rasgando a escuridão da noite, com o seu punhal de luz.
Agora havia calor e muita luminosidade. O novo dia abriu seu manto de belezas para que todos o pudessem apreciar.
Vicente, ao pegar a última pedra, verificou que ela cintilava, refletindo os raios do sol. Examinando melhor, percebeu que se tratava de um diamante, explodindo claridade e beleza.
Levantou-se depressa e sacudiu a sacolinha. Estava vazia. Dando-se conta que jogara no rio uma imensa riqueza, Vicente se pôs a gritar, esbravejar, acusando todas as pessoas e o mundo por sua desgraça.
Sentia-se infeliz e amargurado. Perdera um grande tesouro. Jogara tudo no rio.
E, enquanto gritava e se desesperava, nem se deu conta de que ainda possuía nas mãos a última pedra preciosa.
* * *
Se você acordou esta manhã com mais saúde do que doença, você é mais abençoado do que o milhão que não sobreviverá esta semana.
Se você nunca passou pelo perigo de uma batalha, a solidão de uma prisão, a agonia de uma tortura, ou as aflições da fome, você está à frente de quinhentos milhões de pessoas no mundo.
Se você tem a ventura de frequentar um templo religioso, de seguir uma religião sem o medo de ser preso, torturado ou morto, você é mais abençoado do que três bilhões de pessoas no mundo.
Se você tem comida na geladeira, roupas no corpo, um telhado sobre a cabeça e um lugar para dormir, você é mais rico do que setenta e cinco por cento das pessoas do mundo.
Por tudo isso, não se esqueça de agradecer a Deus a oportunidade da vida, da saúde, da liberdade e de todas as outras bênçãos de que você desfruta.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 8, do livro Para sempre em nosso coração, de Maria Anita Rosas Batista, ed. Minas e Em prece, de autoria desconhecida.
Em 22.08.2012.
Em 22.08.2012.
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Maria Anita Rosas Batista,
Redação do Momento Espírita
sábado, 15 de setembro de 2012
Boletim Eletrônico da FEB - Setembro 2
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Boletim Eletrônico da FEB
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Não repise suas dificuldades e dores nesta segunda feira
Prece diária do site Momento Fraterno
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