segunda-feira, 28 de maio de 2012

Cansaço

Cansaço

Estás fatigado. O cansaço, qual fluido deletério, vence tuas resistências, assenhoreando-se do aparelho físico-mental que acionas com dificuldad Estás fatigado. O cansaço, qual fluido deletério, vence tuas resistências, assenhoreando-se do aparelho físico-mental que acionas com dificuldade. Tantas têm sido as aflições, as lutas que, desencorajado, te entregas à indiferença quanto ao futuro sob tormentos que te dominaram a capacidade de lutar. Tens a impressão de que o entusiasmo calou a voz da sua emoção no teu sentimento encarcerado na dor, e sentes o coração como se fosse um diamante bruto a esfacelar-se dentro do peito, golpeado por vigorosas tenazes que o despedaçam… Tudo se te afigura sombrio e a luz, que se emboscava na gota d'água aprisionada diante dos teus olhos, agora a vês transformada em lama, no pó, qual a tua antemanhã de sonhos convertida em noite tempestuosa de pavor. Lutaste, é certo. Reuniste as energias, qual comandante afervorado a batalhas violentas, colocando-as em defensivas até a exaustão. Mas tantas foram as agressões e tão continuado o cerco que desejarias bater em retirada, deixando livre o campo para que se multiplicassem os maus. No íntimo conservas um travo de fel que o sofrimento deixou e como miasma em crescimento sentes o espírito envenenado, com a amargura em todas as horas. Uns companheiros fitam teu sorriso e crêem que o caráter não é um dos teus dotes mais representativos. Outros contemplam tua tristeza e comentam que é débil a tua fé. Alguns falam contigo e identificam expressões que deprimem teus sentimentos. Amigos discretamente afirmam que foste vencido por "forças negativas" do Mundo Espiritual. Confrades rigorosos negam-te o concurso da amizade deles. Irmãos acendem a chama da idiossincrasia e separam aqueles que o teu esforço infatigável reuniu. Colaboradores fendem as bases do serviço que desdobras, abnegado, desejando amesquinhar-te. Assim crês, assim vês, assim é… Porque estás cansado.

 

Joanna de Ângelis
(Dimensões da Verdade – Divaldo P. Franco)

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Prece de Emmanuel "Divino Amigo, Vem!"

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DIVINO AMIGO, VEM!


Emmanuel
(Psicografia de Francisco Cândido Xavier)


Senhor,
Tu que nos deste no Tempo
O sábio condutor de nossos destinos,
Faze-nos entender a bênção dos minutos,
A fim de não perdermos o tesouro dos séculos...
Porque o Tempo, Senhor,
Guardando-nos a alma
Nos braços das horas incessantes,
Embora nos amadureça o entendimento,
Não nos ergue da Terra
Ao encontro de Ti.
Por ele, temos a hora do berço
E a hora do túmulo,
A hora de semear
E a hora de colher,
A hora de rir
E a hora de chorar...
Com ele, temos a experiência
Da dor e da alegria,
Da ilusão e da realidade,
Do conforto e da angústia,
Que, em nos transformando o raciocínio,
Não nos alteram o coração.
É por isso, Senhor,
Que Te rogamos
Assistência e socorro ...
Ajuda-nos a cooperar com os dias,
Para que os dias colaborem conosco.
Ensina-nos a buscar
A hora de buscar-Te,
No respeito aos Teus desígnios,
No trabalho bem vivido,
No estudo de Tuas leis,
No serviço aos semelhantes,
Na contemplação de Tua grandeza
E na ação constante do bem.
Livra-nos da inércia,
Porque sem Tua bênção
A ronda dos milênios
É só repetição,
Prova e monotonia...
Divino Amigo, vem!...
E ampara-nos a senda
Porque, sem Ti, o Tempo,
Embora sendo luz
E embora sendo vida,
Sem que Te procuremos,
Deixar-nos-á clamando
Nos abismos da sombra,
Da aflição e da morte!...


(Do livro "Instruções Psicofônicas", Emmanuel, Francisco C. Xavier)



***
  Realização: Instituto André Luiz
CRÉDITOS:
Imagem: "Paris Antique"
Tube "Sadness"", LB TUBES
Arte Digital de Lori
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