quarta-feira, 4 de julho de 2012

DESCANSAR (Emmanuel)



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"Muitos dizem que o próprio Jesus aconselhou o repouso e a oração, esquecendo-se de que o Senhor reconstituía as forças no retiro, a fim de tornar ao serviço e prosseguir trabalhando..."



D E S C A N S A R

Emmanuel
(Psicografia de Francisco Cândido Xavier)


"E ele disse-lhes: vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco;
porque havia muitos que iam e vinham e não tinham tempo para comer." ( Marcos, 6:31 )

Pressa e agitação caracterizam o ambiente das criaturas menos avisadas em todos os tempos.
Na época de Jesus, muita gente já ia e vinha aqui e acolá, sofrendo a pressão de exigências da ida material, acreditando não dispor de tempo para pensar.
Isso fez que o Mestre se dirigisse à multidão, exortando: "vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco".

Entretanto, assim como aparecem os que exageram as próprias necessidades, caindo em precipitação, temos os companheiros que se excedem no descanso, encontrando, a cada passo, motivos para a fuga do dever a cumprir. À vista de embaraços mínimos, declaram-se fatigados, desiludidos, deprimidos ou enfermos, e param a máquina do serviço que lhes compete, recolhendo-se à inércia, com o pretexto de meditação, refazimento, virtude ou prece.
 
Para isso, muitos dizem que o próprio Jesus aconselhou o repouso e a oração, esquecendo-se de que o Senhor reconstituía as forças no retiro, a fim de tornar ao serviço e prosseguir trabalhando...

Nesse sentido, convém recordar as palavras textuais do Evangelho. Jesus não afirmou: repousai quanto quiserdes, mas sim, repousai em pouco.

(Do livro "Palavras de Vida Eterna", Emmanuel, Francisco C. Xavier)



  Realização: Instituto André Luiz
 
 
 

Seja a paz do Mestre Jesus a se fazer presente nesta quarta feira

Pense Nisso - Mensagem


Pense Nisso - Mensagem



Se você considerasse as provações e as desvantagens do ofensor…
Se experimentasse na própria pele o processo obsessivo do companheiro caído em tentação…
Se você carregasse a sombra da ignorância, tanto quanto aquele que erra…
Se sofresse a dificuldade do amigo que lhe não pode atender aos desejos…
Se estivesse doente, qual a pessoa que procura ser agradável sem consegui-lo…
Se você fosse uma das criaturas, cuja segurança depende do seu bom humor…
Se conhecesse todas as necessidades de quem precisa da sua cooperação…
Se percebesse em si mesmo o esgotamento daquele que serviu até o extremo cansaço e agora já não lhe pode ser útil…
Se meditasse nas consequências de sua irritação ou de sua cólera…
Se você refletisse na caridade da paz e da alegria, em favor dos outros, que lhe capitalizará, cada vez mais, a própria felicidade,
certamente que você nunca perderia a paciência e saberia trazer no coração e nos lábios a boa palavra e o sorriso fraterno por bênçãos incessantes de Deus.

Riqueza para o Céu - Emmanuel


Riqueza para o Céu - Emmanuel



Quem se aflige indebitamente, ao ver o triunfo e a prosperidade de muitos homens impiedosos e egoístas, no fundo dá mostras de inveja, revolta, ambição e desesperança. É preciso que assim não seja!
Afinal, quem pode dizer que retêm as vantagens da Terra, com o devido merecimento?
Se observarmos homens e mulheres, despojados de qualquer escrúpulo moral, detendo valores transitórios do mundo, tenhamos, ao revés, pena deles.
A palavra de Cristo é clara e insofismável. – "Amontoa tesouros no Céu" – disse-nos o Senhor.
Isso quer dizer "acumulemos valores íntimos para comungar a glória eterna!".
Efêmera será sempre a galeria de evidência carnal.
Beleza física, poder temporário, propriedade passageira e fortuna amoedada podem ser simples atributo da máscara humana, que o tempo transforma, infatigável.
Amealhemos bondade e cultura, compreensão e simpatia.
Sem o tesouro da educação pessoal é inútil a nossa penetração nos céus, porquanto estaríamos órfãos de sintonia para corresponder aos apelos da Vida Superior.
Cresçamos em virtude e incorporemos a verdadeira sabedoria, porque amanhã será visitado pela mão niveladora da morte e possuirás tão somente as qualidades nobres ou aviltantes que houveres instalado em ti mesmo.
Emmanuel e Francisco C. Xavier

Perdas - Ermance Dufaux

Perdas

Perdas

"Mas ajuntai tesouros no céu…" – Mateus, 6:20

Mesmo guardando prudência e moderação, serás convocado ao aprendizado do desapego.

Na condição de usufrutuário passageiro das bênçãos que te felicitam, não obterás certidão de posse sobre tais recursos.

Não existem perdas reais no universo, porque nada pertence a ninguém.

Quando a vida te convidar às necessárias renovações, ainda que sofras a dolorosa cirurgia do desprendimento, mantém-te no controle de ti mesmo.

Hoje é o filho que muda, amanhã um vínculo que parte, depois é um bem surrupiado, mais além um emprego que é retirado.

Não são perdas, são mudanças.

Guarda calma e equilíbrio para que entendas o "recado" de Deus a ti endereçado nas alterações que a existência te conclama.

As dores das perdas são preciosos receituários contra as ilusões que carregamos.

 

Ermance Dufaux

Decepção e a ... Bondade Divina

Decepção e a ... Bondade Divina


A felicidade não é deste mundo constitui uma citação bastante conhecida.
Ela corresponde a uma realidade, pois raramente no mundo se conjuga tudo o que se acha necessário para alguém ser perfeitamente feliz.
Saúde, mocidade, beleza e dinheiro entram nessa equação.
Contudo, mesmo na presença de tais fatores objetivos, muitas vezes a criatura padece de tormentos íntimos.
Veem-se com frequência seres aparentemente privilegiados a reclamar da vida.
Consultórios de psicólogos e psiquiatras também são frequentados por aqueles a quem se imaginaria felizes e saciados.
Mas a ampla maioria dos seres humanos debate-se com inúmeros problemas.
Nos mais variados planos da existência, os dramas se sucedem.
Dificuldades financeiras, de relacionamento ou de saúde clamam por atenção.
Perante as naturais decepções do mundo, por vezes as criaturas se rebelam.
Quando alcançadas por experiências dilacerantes, imaginam-se abandonadas por Deus.
Esse modo de sentir revela uma compreensão muito restrita da vida.
Ele até seria razoável, caso tudo se esgotasse em uma única existência material.
Perante a vida que segue pujante além do túmulo, os problemas materiais diminuem de importância.
Em face desse amplo contexto, dificuldades não são tragédias, mas simples desafios.
Em cada homem reside um Anjo em perspectiva.
Ele é brindado com as experiências necessárias para atingir o seu augusto potencial.
As dores, por maiores que sejam, sempre passam.
Mesmo uma enfermidade incurável tem o seu término.
Após a morte do corpo físico, o Espírito prossegue sua jornada.
Se conseguiu passar com dignidade pelo teste, ressurge mais forte e virtuoso.
Caso tenha se permitido reclamações e revoltas, terá de refazer a lição.
Convém ter isso em mente ao enfrentar as crises da vida.
Deus é um Pai amoroso e bom.
Ele não Se rejubila em torturar Suas criaturas.
As dores do mundo têm finalidades transcendentes.
A maioria é providenciada pelos próprios homens, com suas paixões e equívocos.
Todas elas constituem desafios.
Ninguém deve acalentar o masoquismo e se rejubilar em sofrer.
É preciso lutar para sair de todas as dificuldades e recuperar o bem-estar.
Mas em face de situações inelutáveis, quando nada se pode fazer, é necessário pensar na bondade Divina.
Ela não se revela apenas quando tudo parece estar sob um céu azul, nas mesas fartas e nos sorrisos radiantes.
A bondade de Deus também se manifesta no sofrimento que torna o homem mais apto a compreender a dor do semelhante.
Ela está presente nas situações constrangedoras que minam o orgulho, a vaidade e a indiferença.
A vida na Terra é passageira e se destina ao burilamento do ser.
O viver terreno propicia resgate de equívocos do pretérito e preparação para etapas sublimes do existir imortal.
Em um mundo material e ainda bastante inferior, os entrechoques e as decepções são inevitáveis.
Apenas uma fé viva na bondade Divina permite que o homem preserve seu coração livre de amargura.
Pense nisso.

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Fonte:
Redação do Momento Espírita
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