domingo, 1 de julho de 2012

Mensagem Semanal do site Momento Fraterno

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 Nossos Piores Temores


Sempre se diz que nosso pensamento é força, energia criadora, átomo que impulsiona.

Estudos são realizados e comprovam essas frases, mostrando-nos inclusive que a fé associada à razão (pensar, refletir, ponderar) opera fenômenos fantásticos em nosso viver, em nosso íntimo e ao nosso redor.

Uma tecla é também constantemente batida: vigiai e orai. Aprendemos que o vigiar é prestar atenção em nós, em nossos pensamentos, em nossas idéias e desejos. Buscamos como foco as nossas atitudes e não possíveis inimigos, guerreiros camuflados ou ladrões que esperam pelo anoitecer para nos abalroar, posto que já compreendemos que nosso domínio está em nós mesmos e não em outrem.

Bem, ainda assim cometemos deslizes inúmeros e, o maior deles e que queremos comentar neste momento, é justamente dos temores que guardamos em nosso íntimo.

Identificarmos em nós as fragilidades e os medos é algo arrazoado, posto que estaremos nos auto-analisando e aprendendo a conviver/corrigir com nossas virtudes e defeitos, mas, comumente, fazemos algo totalmente indevido: alimentamos os nossos temores!

E temos algum predileto, que alimentamos e agasalhamos qual tesouro precioso: 'meu filho ainda vai me dar um imenso desgosto'; 'morro de medo de adoecer e ficar em uma cama'; 'eu suportaria tudo, menos me separar de meu companheiro(a)'; 'eu quero uma morte fulminante, Deus me livre depender de alguém'; etc.

Bem, não nos damos conta de que nossos maiores temores, enraizados em nosso íntimo e constantemente relembrados por nós, são uma força e uma energia, tal qual nosso pensar.

Eram uma planta robusta (alguma situação que desencadeou este temor) e não notamos que era uma planta mostruosa, cujas raízes ocultas estavam minando toda a vida ao redor e minando também a possibilidade das demais plantas crescerem e se desenvolverem.

Por isso, ela cresceu e se alastrou, fincou raízes em nosso ser e, cedo ou tarde, dará a sua preciosa flor: a concretização de nosso maior temor!

Reflitamos sobre o que estamos alimentando em nós, seja pré-ocupações, tensões ou ansiedades e não nos esqueçamos de que embora certas doenças sejam a nossa grande oportunidade/prova para a ascensão que almejamos, nem sempre elas fazem parte do nosso real cronograma, mas tornam-se um acréscimo gerado pela nossa própria mente às provas que Deus sensatamente nos envia.

Que a paz do Mestre nos envolva.

Fiorella Romana

01.07.2012


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Drogas Espiritismo e Esperanca - Nazareno Feitosa 2012 CELUZ

Envelhecer com Sabedoria

Envelhecer com Sabedoria

Helena teve cinco filhos. Foi mãe muito jovem. Passou boa parte da vida cuidando das suas crianças, que tão rapidamente tornaram-se adultos.

Agora eram os netos que enchiam a casa de risos e correria.

Um dia, quando os afazeres já não eram tão numerosos e o tempo parecia passar mais lentamente, ela viu-se diante do espelho da sala.

Deteve-se.

Deus do céu!

Quem era aquela velhota que estava no reflexo do espelho?

Ou melhor, onde fora parar a jovem mulher que ela ainda sentia existir em sua intimidade?

Estaria aprisionada em uma carcaça envelhecida?

Como era possível isso?

Cobriu a face com as mãos e sentiu a pele enrugada.

Mexeu nos cabelos e procurou encontrar fios negros.

Tarefa difícil.

Restavam tão poucos.

As mãos também não pareciam mais com aquelas mãos operosas que tanto produziram ao longo da vida.

Ora, ora!

Então era isso!

Distraída em viver, ela não havia se dado conta que os anos haviam passado rapidamente.

Marcaram seu corpo, alteraram sua fisionomia.

Seu fôlego já não era mais o mesmo.

Nem seus movimentos que, antes ágeis, agora eram imprecisos e lentos.

Mas enquanto observava a transformação ocorrida, helena percebeu que o brilho de seus olhos permanecia igual.

Reconhecia em seu olhar o mesmo olhar de seu passado.

As vivências transformaram a jovem que ela fora em uma mulher muito mais sábia.

Seu corpo não era mais tão vigoroso, mas sua alma era muito mais forte do que havia sido antes.

O mesmo tempo que lhe trouxera rugas havia lhe oferecido experiência.

Ontem, jovem e bela, impetuosa e impaciente.

Hoje, madura e envelhecida, tolerante e compreensiva.

Helena olhou-se e sorriu.

Adoraria ter a pele um pouco mais lisa, mas sabia que não era isso que a faria feliz.

Sabia que a decadência do corpo não representava prejuízo algum a sua alma vibrante e disposta.

As marcas que o tempo fizera em seu corpo eram apenas para sinalizar o passar dos dias e as constantes mudanças da vida.

Vida essa que não se acaba nunca, nem mesmo quando os corpos envelhecidos deixam de funcionar.

Helena sentiu o coração encher-se de alegria.

"Melhor do que nunca!" – disse para si mesma – "a cada dia que passa eu me sinto melhor do que nunca!"

Celebre a vida todos os dias.

Celebre o fato de dispor de um corpo, seja ele jovem ou não, que lhe possibilita mais essa experiência na Terra.

Agradeça ao Criador pela dádiva da existência.

Aproveite seus minutos, seus dias, sua vida.

Aproveitar, no entanto, não significa exaurir as forças vitais pelos excessos de toda a ordem.

Aproveitar quer dizer, em verdade, fazer bom uso, dar utilidade.

O corpo físico, invólucro perecível de nossas almas imortais, deve ser tratado com o zelo que garanta sua utilização adequada.

Mas sem neuroses ou preocupações descabidas, mesmo quando a juventude for apenas a lembrança de mais uma etapa superada.

Envelhecer de forma sábia é reflexo de se viver bem.

Pense nisso, e viva com sabedoria.

A Missão do Espiritismo: Erros, Desvios, Mistificações, Falsos Profetas - Nazareno Feitosa 2012

Não perca sua serenidade neste domingo

 
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